terça-feira, 18 de novembro de 2014

ASTRO LÉO – O MORADOR MAIS ANTIGO DO ZOO SAI DE CENA

NOTA

A Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente – através da equipe do Zoológico Municipal divulgou a seguinte nota:
“É com profunda tristeza e pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido leão Léo ocorrido nesta segunda (17/11) por volta de 21h00.
Léo era um animal já muito idoso, com quase 22 anos, a causa da sua morte foi decorrente de causas naturais, decorrente de problemas relacionados a sua idade avançada.
Temos a certeza de ter feito pelo Léo tudo o que podíamos ser feito, com a sensação de missão cumprida. Ele viveu conosco durante 21 anos e 10 meses, sendo sempre respeitado e muito amado por todos nós.
Léo nos trouxe muitas alegrias, ensinamentos e era, com toda a certeza, o Astro Rei do nosso Zoo.
Sentiremos muito a sua falta...Descanse em paz, nosso amado leão guerreiro!!!” EQUIPE DO ZOO.
astro lÉO – O MORADOR MAIS ANTIGO DO ZOO sai de cena

O leão Léo, o mais antigo e morador do Zoológico Municipal de Piracicaba (SP), faleceu na noite de segunda-feira (17), por volta das 21h. Léo nasceu no Zoo e estava com 21 anos e 10 meses, idade considerada avançada para um animal da espécie. Em vida livre um leão vive em média 20 anos, mas em cativeiro pode chegar a 22 a 23 anos. Isto se explica porque em cativeiro o animal recebe comida de boa qualidade todos os dias, possui uma dieta balanceada, além do atendimento e acompanhamento regular do médico veterinário.

Léo viveu quase 22 anos no Zoológico de Piracicaba, já que nasceu em cativeiro em 1993 e até mesmo quando o zoológico foi fechado em 2001, ele permaneceu vivendo ali até a reabertura, em 2005.

Mariana Cury diretora do Zoo, disse que Léo era o astro, onde permaneceu a vida toda e era uma das principais atrações do Zoológico. Léo dividia o recinto com sua companheira a leoa Kiara, por mais de 9 anos. Não tiveram filhos porque o Léo era operado (vasectomia, um tipo de castração) porque vivia com sua mãe e irmã e o cruzamento entre animais da mesma família pode haver consanguinidade, ou seja, o mesmo sangue pode trazer problemas genéticos.

O morador ilustre do Zoo, em setembro deste ano foi levado para Jundiaí (SP) onde passou por um tratamento de uma otite e voltou ao Zoo um mês depois.

A veterinária do Zoo informou que a morte foi por causa natural, decorrente de problemas relacionados à idade avançada do animal. "Segundo Marianna Curt, Léo estava ficando cada vez mais devagar, com dificuldade de locomoção até parar de andar e não se alimentava mais direito. Tinha uma dieta diferenciada e recebia um tratamento diferenciado, com suplementos vitamínicos. Marianna lembrou que o Zoo providenciou a construção de rampas no recinto para ajudá-la a se exercitar.

Segundo a veterinária, o corpo do Léo que pesava cerca de 176 quilos deverá ficar guardado no zoo. Esta decisão foi tomada pela equipe do Zoo porque a intenção a é submetê-lo ao processo de taxidermia (ciência biológica que trata da montagem ou reprodução de animais para exibição ou estudo. Mesmo sem esta definição, o Zoo deverá fazer um orçamento, para viabilizar isso – “Seria uma forma de homenageá-lo", finalizou Mariana. 

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