terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sedema amplia serviços de poda e corte de arvores a partir de hoje (01/10)

A política ambiental do município vai priorizar a qualidade dos serviços e a manutenção dos equipamentos públicos, como parques e áreas de lazer, já construídos”. Esta observação é do secretário de Defesa do Meio Ambiente, Rogério Vidal, para explicar a mudança estratégica da pasta na comparação entre o que foi feito durante o governo Barjas Negri e o que está sendo realizado na atual gestão, de Gabriel Ferrato. “A tônica do governo anterior foi a ampliação da infraestrutura e dos serviços, que estavam muito defasados em relação às necessidades da população. Agora a regra não é apenas mantê-los, como aprimorá-los, sem perder de vista, evidentemente, as obras que estão previstas no Plano de Governo”.

Para estabelecer um parâmetro almejado de qualidade dos serviços da sua pasta, Vidal citou o Catacacareco, que alcançou  padrão de atendimento que servirá de exemplo para os demais. “Em seis anos, saímos  de 1.072 ligações anuais, pelo 156, para cerca de 5 mil. Mesmo assim conseguimos atender cada demanda em no máximo 4 dias após solicitada”. A função do Catacacareco é recolher inservíveis residenciais, como sofá, armário e outros móveis domésticos e dar destinação adequada a eles, sem que sejam jogados incorretamente em espaços públicos, terrenos e áreas de preservação ambiental. De acordo com o secretário, a empresa contratada para essa função tem acesso direto aos registros do 156 e consegue, assim, agilizar o procedimento. 
  
A poda de árvores, por exemplo, com a ampliação do serviço a partir de outubro, também para atender a demanda do 156, deve seguir o mesmo caminho. Até 2008 o esquema de trabalho era com equipes padrão atendendo a cidade setorialmente, sem considerar os pedidos que vinham pelo 156. Mas a contratação dessas equipes foi proibida pelo TCE. Porém, a prefeitura licitou o serviço sem prever poda especial para atender o 156. Ao incorporar o 156, com a mesma estrutura de atendimento existente, o rendimento do serviço caiu para 1/10 da eficiência necessária. Para superar essa limitação foi feita uma nova licitação que amplia razoavelmente a quantidade de serviço. Sendo assim, a partir de outubro a cidade terá um atendimento bem mais ágil. “Nossa intenção inicial é atender todos os pedidos dentro de no máximo um mês. Mas como temos uma lista grande de espera, decorrente do gargalo anterior, faremos as duas coisas simultaneamente. E em seis meses, zerado o passivo, pretendemos derrubar esse prazo para até 15 dias. Ou seja, a pessoa vai solicitar o serviço pelo 156 e será atendida em 15 dias”, enfatizou Vidal.

No caso do corte de mato em áreas públicas, principalmente no período das chuvas, que vai de outubro a março, o serviço também será melhorado significativamente, também a partir de outubro. Gabriel Ferrato autorizou o aumento na capacidade de atendimento, o que permitirá o atendimento bimensal nas áreas consideradas do circuito principal da cidade, ou seja, avenidas, praças e centros de lazer. As demais áreas serão divididas em 12 regiões e também serão atendidas bimensalmente. “Com isso as reclamações devem reduzir”, disse o secretário. O planejamento desses serviços, que hoje é feito semanalmente, será feito mensalmente, a partir de outubro, e anualmente a partir de janeiro. Com isso, os vereadores poderão acompanhar em tempo real o que está sendo feito e o que será feito nesse período. “E terão subsídios para atender a demandas de sua base eleitoral, ou aquelas que chegam pelo Legislativo sem precisarem recorrer  a proposituras para esse fim”.

Em outra frente, o corte de mato pela prefeitura em áreas particulares está reduzindo gradativamente. Em 2008 eram 2.900 fiscalizações anuais de terrenos irregulares, e em 2011 atingiu 2.200, um declínio gradual, só possível graças às mudanças na legislação, que não exige mais a notificação do proprietário quando o mato chega a 80 centímetros de altura. “A partir dessa altura a autuação é automática. Além disso, o preço da multa é proporcional ao tamanho do terreno, o que fez declinar o índice de terrenos com mato alto desde então”, explicou Vidal. “Além disso, quando a prefeitura precisa fazer o serviço, por uma questão de saúde pública, porque o proprietário não obedeceu a lei, o preço não é barato”. Com esses ajustes, o secretário acredita que em breve os serviços que são mais solicitados pelo 156 devem se tornar mais ágeis e eficientes, dentro de um padrão de qualidade. E essa melhoria será percebida já nessa temporada de chuva que se inicia.

CCS

fotos David Cassa







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