Desde o inicio do mês de outubro a Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente – Sedema agregou tecnologia para auxiliar no diagnóstico das condições fitossanitárias das árvores: a ultrassonografia.
Esse recurso deverá
auxiliar o técnico do chegar a um diagnóstico mais preciso na vistoria das
árvores de Piracicaba e na avaliação das condições de risco eminente de
queda. “O equipamento”, explicou o
engenheiro Rubem Barreto, da empresa tercerizada, “é um aliado na localização
de riscos nas espécies arbóreas, possibilitando o monitoramento interno para apontar
algum t ipo de lesão não diagnosticada pelos métodos tradicionais na vistoria
técnica. E isso deverá ajudar a secretaria na tomada de decisão de cortar ou
não cortar. Se o risco for previsto antes da queda poderá evitar danos às
pessoas e ao meio ambiente”.
O engenheiro explicou
que “o trabalho de ultrassonografia consiste na colocação de uma cinta que mede
o diâmetro da árvore, e por cima são colocados os sensores plugados ao
equipamento ligado ao notebook. Segundo
Barreto, o número de sensores varia de acordo com o diâmetro da árvore e o
resultado do exame é exibido na tela do computador em poucos minutos.
Por mês, de acordo com
o secretário, Rogério Vidal, deverão ser feitas 50 avaliações, ou 600
ultrassonografias por ano. “A zona urbana da cidade ganhou mais de cem mil
árvores nos últimos anos e este trabalho será muito importante para auxiliar o
setor de arborização da Sedema. O trabalho de ultrassonografia deverá agilizar a vistoria, apontar o estado
de saúde das árvores e determinar ações preventivas que poderão proporcionar
maior longevidade da espécie”
Vidal comentou que “um
dos fatores determinantes para a escolha de árvores que deverão ser analisadas
é prioritariamente a localização de risco, como por exemplo, áreas de grande
fluxo de pessoas, espécies com suspeita de problemas fitossanitários e algumas
espécies notórias da cidade”.
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