Casal
de tamanduá-mirim, mais conhecido como tamanduá de colete ou de jaleco, chegaram
em julho. Hoje adaptados, já estão no recinto para visitação.
Desde o mês de julho, o Zoológico de Piracicaba conta
com dois novos moradores: um casal de tamanduá-mirim mais conhecido como tamanduá
de colete ou de jaleco. O apelido é graças
a coloração amarelo-pálido do corpo com manchas pretas similares a um colete,
por isso também é chamado de jaleco.
O casal veio do Hospital Veterinário de Botucatu e agora,
perfeitamente adaptados, estão no recinto para visitação. Dóceis, o macho com
aproximadamente um ano e meio, é mais retraído, tímido, preferindo ficar na
casinha. A fêmea com cerca de 9 meses é mais sociável e sapeca, gosta inclusive
de escalar a perna da veterinária Camila Mancini.
Na natureza os tamanduás usam as patas dianteiras com
garras enormes para escavar formigueiros, cupinzeiros e colmeias. No Zoológico,
a bióloga Paula Martins informou que eles estão seguindo a mesma dieta
alimentar que eles tinham no Hospital de Botucatu: uma papinha à base de
iogurte, creme de leite, banana com casca, mamão com casca, leite em pó, ovo
cozido, beterraba, couve e também um complexo vitamínico.
Dados
sobre tamanduás mirins:
Os tamanduás fazem parte da ordem xenarthra (antes chamada edentata), sendo parentes próximos de preguiças e tatus. São 4 espécies de tamanduás e, como os tatus e as preguiças, só existem no novo mundo. Nome xenarthra vem de articulações pós cranianos sem vértebra lombar, só presentes nesses animais. O nome edentata era um nome enganoso, uma vez que preguiças e tatus tem dentes, só os tamanduás não tem.
Características
A cauda é longa, medindo entre 40 e 68cm, peluda na base mas sem pelos na ponta. As patas anteriores são bem desenvolvidas, com quatro dedos com garras enormes, servindo como defesa e para escavar formigueiros, cupinzeiros e colmeias. Caminham apoiando na parte de fora das patas, deixando rastro em forma de lua. Tem visão e audição ruins, usando olfato para encontrar alimentos.
Comportamento
Alimentação
Alimentam-se principalmente de cupins, formigas e abelhas, mas também do mel existente nas colmeias. Existe variação entre indivíduos em relação à preferência por alimentos. Aparentemente preferências são passadas para jovens, que alimentam-se com suas mães e acabam adotando-as. São predador por onças pintadas, pardas e jaguatiricas e jovens também por raposas.
Gestação
Gestação dura de 4 a 5 meses e normalmente nasce apenas 1 filhote, com ocorrências
eventuais de 2. Até 1 ano de idade filhotes são carregados nas costas por suas mães, podendo ser deixados em uns ninhos.
Conservação
Ocorre da Argentina à América Central. No Brasil ocorre em todos.
ZOOLOGICO MUNICIPAL: Av. Mal. Castelo Branco, 426 - Jardim Primavera, Piracicaba – SP - Telefone (19) 3421-3425
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