terça-feira, 15 de agosto de 2017

Adotada por empresários, a Praça Dom Bosco Assumpção, revitalizada, é inaugurada nesta sexta-feira (18/08)


Parceria entre poder público e setor privado auxilia a manter áreas de lazer da cidade  


Numa cidade como Piracicaba, com mais de 450 espaços destinados ao lazer, uma parceria entre poder público e empresas para auxiliar na manutenção destas áreas, só pode resultar em benefícios para todos. 
E, esta parceria semeada pela Prefeitura, através do programa “Adote Uma Área” e que foi revisto pela Sedema está ampliando e ganhando forças. E o resultado deste novo formato já está gerando bons frutos que pode ser visto na Praça em frente ao Colégio Dom Bosco Cidade Alta. 
Esta área verde, totalmente repaginada será inaugurada, nesta sexta-feira, 18/08 numa cerimônia festiva com música, algodão doce e pipoca para receber os convidados.   
Espaços menores, como rotatórias e canteiros centrais cuidados por empresas, já eram conhecidos pelos piracicabanos. E o interesse de uma empresária veio de encontro à proposta de reformulação do projeto Adote Uma Área, criado pela Sedema.
A empresária Nise Baracat, engenheira agrônoma, é sócia de uma clínica médica, localizada na Rua Gomes Carneiro, próximo à praça em frente ao Colégio Dom Bosco Assumpção. Desde que se mudou, para aquele local há mais de um ano, passou a observar a praça e a sonhar com a transformação daquele espaço. 
E, em comum acordo com os sócios, procurou a Prefeitura interessada em adotar aquela área. Em março deste ano, Nise e os sócios da clínica formalizaram a adoção, através da assinatura de um contrato na Prefeitura. A partir de abril, a agrônoma passou a efetuar um estudo do ambiente, observando a frequência, a incidências de sol e iniciou o levantamento das espécies arbóreas, canteiros e equipamentos urbanos existentes. Desde o início, Nise pode contar com a colaboração de funcionárias da Sedema, como a responsável pelo Viveiro Municipal, Clementina Rossin e pela Arquiteta Claudia Nogueira do setor de Obras Ambientais.

A partir de maio, a primeira etapa, além da limpeza, foi dedicada a extinção das formigas. Depois desta etapa inicial, Nise criou um projeto paisagístico e o plantio das folhagens teve início em junho pela equipe de jardinagem contratada.
Entusiasmada pelo resultado, Nise explicou os critérios para a escolha das espécies de folhagens e forração escolhidas para os canteiros “Eu queria dar uma cor a este lugar. Então optamos por este contraste de cores. Escolhemos dionela, com seus tons claros e escuros, singonio que também é claro. Queríamos mais cor e queríamos flor, então exploramos bastante a Isis e azaleia além do colorido da amaranta tristar nas cores vermelho, verde e branco, que colocamos logo na entrada da praça pela Rua Boa
Morte. E no canteiro em declive, onde a agua de chuva desce com muita força plantamos grama mesmo para segurar a terra. E para finalizar, atrás de todos os bancos procuramos colocar alguns detalhes pedrinhas, flores, para criar um ambiente acolhedor”.
A agrônoma acompanhou diariamente todo o processo de revitalização da praça. E o projeto não terminou ali. O parquinho, instalado na área central da praça, também recebeu intervenções pela equipe da agrônoma Nise. As muretas foram pintadas inicialmente de uma cor clara recebeu uma intervenção com pinturas pedagógicas, um trabalho artístico realizado por crianças.
Parceria pelo bem comum.
Ao ser indagada sobre seu interesse em transformar uma área pública, Nise justifica dizendo que “precisamos pensar no coletivo. Precisamos mudar a nossa visão. Devemos olhar para as coisas públicas com outro olhar hoje. Não devemos só criticar o governo que não faz, a Prefeitura que não tem dinheiro. Se todo mundo quiser, com esta somatória dá um
resultado bom e todo mundo se beneficia”.
Continuando a empresária disse que “ temos que ter um maior desprendimento. Não podemos pensar só nos custos. Muitas vezes o benefício é tão grande, que o custo acaba ficando pequeninho”.
Nise acredita que quanto mais pessoas conhecerem o resultado deste trabalho, mais pessoas se entusiasmarão a fazer o mesmo. Para ela “as coisas devem partir sempre de dentro para fora. Do desejo de contribuir para alguma coisa, do desejo de ver este ambiente, bonito, bem cuidado, bem frequentado e principalmente para que seja um espaço, uma área para ser usufruído coletivamente”.  

E, finalizando Nise completou “ninguém faz nada sozinho, todo mundo precisa de um time, uma equipe para pensar junto”.  E o resultado está lá, para ser visto por todos. “Graças a Deus, só tive a ideia. E a partir daí todo mundo que se envolveu com a transformação da praça e estou muito feliz com o resultado”.   

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