Localizado
em uma área de mais de 10 hectares, entre os bairros Jupiá e Bongue, às margens
do rio Piracicaba, o Parque de Lazer do Bongue está em fase final de
implantação. Serão 9,7 hectares de área de preservação permanente e 1,2 hectare
destinado ao parque, propriamente dito, com estacionamento, pista de caminhada,
aparelhos de ginástica, playground, mobiliário (bancos, lixeiras, bebedouros) e
iluminação ornamental. A área, na avenida Jaime Pereira, é fruto de parceria
entre a Prefeitura e a Damha Empreendimentos.
De acordo
com informações da Secretaria Municipal de Obras (Semob), já estão concluídos a
drenagem
de águas pluviais, o pavimento asfáltico do estacionamento e o paisagismo (leia
abaixo). O alambrado/cercamento está quase pronto, assim como o calçamento de
piso intertravado, do qual só resta fazer os recortes e arremates. A
acessibilidade está garantida com as rampas, também instaladas.
Equipamentos
de ginástica e do playground já tiveram suas bases de concreto concluídas e
estão em fase final de instalação. Toda a tubulação e posteamento que integram
a iluminação foram executados, restando apenas a instalação da fiação e das
luminárias. O mobiliário já foi comprado e será instalado dias antes da entrega
do espaço. A construção do bebedouro também já começou.
O prefeito
Barjas Negri destaca que o espaço se faz necessário devido ao crescimento da
região em que se localiza, a Oeste, que recebeu diversos condomínios. Ele será
um local de lazer e de prática de atividades físicas, para estimular o cuidado
com a saúde da população.
MUITO VERDE - O paisagismo do
Parque de Lazer do Bongue já está concluído. O projeto foi elaborado pela
arquiteta urbanista Cláudia de Lima Nogueira e pela engenheira agrônoma
Clementina Rossim, coordenadora do Viveiro de Mudas, ambas funcionárias da
Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), com auxílio da
engenheira ambiental Tânia Mattos, da Damha.
Foram
plantados diferentes tipos vegetais, sendo eles arbóreas, palmeiras e grama. A
escolha das espécies utilizadas levou em consideração o aspecto visual da
planta, ou seja, as texturas - dos caules e das folhas -, a altura, a forma das
copas, as cores das flores e folhas e os frutos. Além dos aspectos visuais,
foram estudados a ocupação e o desenvolvimento dos elementos arbóreos no
espaço, a fim de estruturar e transformar a paisagem urbana. Entre as 20
espécies sugeridas estão o alecrim de campinas, sombreiro, embiruçu, sapucaia,
jequitibá-rosa e rabo de cutia
Ainda
segundo as profissionais, o intuito é que essas espécies qualifiquem o local e
proporcionem sensações agradáveis à população. A quantidade de vegetação
utilizada amenizará a temperatura do local, além de proporcionar microclima
ideal para o espaço. Vale ressaltar que as espécies selecionadas possuem
características ornamentais e, devido à proximidade, da Área de Proteção
Permanente (APP) do rio Piracicaba, utilizaram-se espécies nativas.
Outra
preocupação foi criar um ambiente para atrair a fauna e atender à população.
Por isso, haverá um pomar próximo à divisa do terreno com a área institucional
e APP. Nele, serão introduzidos frutos nativos, que não são popularmente
conhecidos, como araçá (amarelo e vermelho), cereja-do-rio-grande, abiu,
pitanga (vermelha e preta), cajá-manga, entre outros.
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