
O acesso a
área, que terá 310.821 m², será gratuito. O espaço envolve toda a orla da lagoa
do Santa Rita, com aproveitamento do Viveiro de Mudas, gerenciado pela Sedema
(Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente).
O prefeito
Barjas Negri explicou que esta é a primeira etapa de serviços para o
enquadramento da área nos órgãos competentes para, assim, obter recursos e
investimentos futuros. "Esse investimento inicial vai possibilitar o
funcionamento adequado do Jardim Botânico, ao lado do Viveiro, onde já existe
uma boa estrutura. Nossa expectativa é que essa etapa seja iniciada até o
segundo semestre deste ano", disse.
O secretário
municipal de Defesa do Meio Ambiente, José Otávio Menten, destacou o trabalho
desenvolvido pela Comissão Interdisciplinar do Jardim Botânico de Piracicaba,
desde a assinatura do decreto, no ano passado "Ao longo de 2018, o
trabalho foi intenso da Comissão para elaborar a documentação necessária. Foram
definidos itens como missão, valores e visão. Também foi criada a associação
dos Amigos do Parque, envolvendo a sociedade civil", afirmou.
Outro
investimento será o fechamento da área, que será realizado via doação por
membros da Associação, no valor de R$ 300 mil. "O fechamento é uma
necessidade para a proteção desse espaço. A entrada será gratuita e a população
continuará utilizando essa área, respeitando as regras para a sua conservação.
O intuito da prefeitura é trazer opções para estimular o lazer, contato com a
natureza, conservação da flora e fauna, melhorando a qualidade de vida",
avaliou Menten.
Urbano
Campos Ribeiral Júnior, membro da Comissão Interdisciplinar do Jardim Botânico
de Piracicaba e
da Associação dos Moradores do Santa Rita, participou de todo o estudo para a implantação do projeto. Morador do Santa Rita há seis anos, Urbano destacou a participação da Associação, da Rede Brasileira de Jardins Botânicos e poder público. "A implantação de um Jardim Botânico nessa área é a realização de um sonho dos membros da Associação de Moradores do bairro Santa Rita. Com foco na Floresta Estacional Semidecidual, o Jardim Botânico de Piracicaba terá todas as condições de se tornar uma referência nacional, contribuindo para pesquisa e preservação desse tipo de floresta, típica da região", complementou.

Os estudos
para implementação do Jardim Botânico de Piracicaba são da Sedema, coordenados
pela analista ambiental Juliana Gragnani, com apoio da arquiteta e urbanista
Cláudia de Lima Nogueira, da engenheira agrônoma Clementina Rossin e do
Instituto de Pesquisa e Planejamento de Piracicaba (Ipplap). Integram também a
Comissão Multidisciplinar Vinicius Castro de Souza, biólogo e curador do
Herbário da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), João Neves
Toledo, da Rede Brasileira de Jardins Botânicos e Marcelo Machado Leão, da
sociedade civil.
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