O setor de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Secretaria
Municipal de Defesa do Meio Ambiente – Sedema, informou hoje, 09/08, o balanço do
serviço de desassoreamento da lagoa do Parque da Rua do Porto.
A força-tarefa para limpeza da lagoa reuniu as secretarias de
Defesa do Meio Ambiente
(Sedema), Defesa Civil e Semae.
Os trabalhos tiveram início na segunda-feira, 05/08 e foram concluídos
nessa quinta-feira, 08/05. Foram necessárias 72 viagens, realizadas com 4
caminhões e uma retroescavadeira, para a retirada de pedras e areia do Lagoa.
Segundo os técnicos do Setor, “esses resíduos depositados no fundo
da lagoa são carregados pelas chuvas das regiões mais altas, atravessam a Chácara
Nazareth e terminam na Lagoa do Parque.”
“Por ser uma região de várzea, esse serviço só pode ser executado
em época de estiagem. Usamos caminhões basculantes menores, aumentando o número
de viagens, para não danificar o calçamento do Parque. É uma operação trabalhosa”,
finalizou o técnico da Sedema.
O processo exigiu que fosse “construída uma ponte provisória até o
centro da lagoa. Para isso, foram colocados 10 caminhões de terra. O cascalho,
que não é contaminado, foi encaminhado para um depósito da Sedema e será
reutilizado em obras.
Projeto aprovado
Projeto aprovado
O Projeto de
implantação de sistema de drenagem para minimizar o problema, orçado em cerca
de R$ 1,5 milhão, foi enviado pela Prefeitura e aprovado pelo FID (Fundo
Estadual De Defesa Dos Interesses Difusos), da Secretaria da Justiça e da
Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, e aguarda liberação de recursos.
De acordo com o secretário da Sedema, José Otávio Menten, o
assoreamento é causado pelo despejo de material arenoso, que é trazido pelas
chuvas da região mais alta da cidade. A água das chuvas desce e, como não é
canalizada para a lagoa, vai pela superfície e arrasta com ela o material.
“O lago fica no Parque da Rua do Porto, que é um dos principais
locais para atividades físicas e lazer da população. Por isso, a Administração
se preocupa em manter o local sempre em ótimas condições e faz a limpeza todo
ano. E essa operação só pode ser feita no período da estiagem porque o acesso
dos caminhões deve ser feito com todo cuidado e com a terra seca para não
danificar outras áreas do parque”, explica Menten.
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