sexta-feira, 28 de julho de 2017

Museu de Taxidermizados recebe visita de usuários do AVISTAR

A equipe do Núcleo de Educação Ambiental – NEA recebeu esta semana uma equipe de usuários do AVISTAR, que desenvolve trabalhos com portadores de deficiência visuais. Cerca de 12 pessoas, entre 3 e 75 anos, estiveram nesta visita. A coordenadora do grupo, Andrea Cancelieri de Almeida, elogiou a receptividade da equipe da Sedema, pelo acolhimento aos deficientes que tiveram “eles tiveram a oportunidade de adquirir muitas informações sobre meio ambiente, mas principalmente sobre os animais silvestres e depois fizeram uma visita monitorada pelo Zoológico.

Andrea explicou que o AVISTAR existe desde 2005 e realiza alguns passeios.
Andrea citou o exemplo de uma das usuárias do Avistar que perdeu a vista há pouco tempo: quando perguntaram para ela o que você vai fazer no Zoológico se você não enxerga, ela respondeu: eu não vejo, mas sinto cheiros, sons e ainda posso tocar nos objetos.

O grupo foi recebido pela professora Sandra Terezinha Souza e dois estagiários que fizeram uma explanação aos visitantes sobre meio ambiente, animais que estão no museu de animais taxidermizados (embalsamados). A equipe da Sedema explicou como é este processo e excepcionalmente, pela condição, permitiu que eles pudessem tocar alguns animais.

A funcionária da Sedema comentou “que foi muito gratificante receber pessoas tão interessadas em conhecer um pouco do nosso trabalho. Era um grupo misto de idades variadas então dispusemos os animais taxidermizados sobre as mesas para que eles pudessem tocar e tivessem maior facilidade de senti-los. Foi apaixonante ver as faces sorridentes, alegres quando punham as mãos na boca do lobo, do jacaré da cobra


A descoberta de conhecer os animais
, seu tamanho, espessura, cobertura, para a estagiária do Zoológico “foi visivelmente emocionante tanto para as famílias, como para nós, que direcionávamos suas mãos para essa descoberta. Para ela, o mais emocionante foi o rapaz que lembrava do Petrônio (chimpanzé), poder passar a mão e conhecer o esqueleto dele.”

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