O secretário municipal de Defesa do Meio Ambiente, José
Otávio Menten e o presidente do Semae, José Rubens Françoso, representaram o
prefeito Barjas Negri), no lançamento do Projeto Nascentes de Analândia, no
sábado (26).
Os representantes do Prefeito Barjas Negri estiveram acompanhados
da assessora parlamentar do vereador José Aparecido Longatto, (PSDB), Tânia Lopes, representando o Fórum
Permanente Em Defesa do Rio Corumbataí, da Câmara de Vereadores de Piracicaba,
além dos técnicos, Felipe Vieira (Sedema) e Dalva Odorisi (Semae).
O objetivo do projeto é contribuir para a recuperação, conservação e proteção de nascentes e mananciais da Bacia Hidrográfica do rio Corumbataí, de onde vem a água que abastece mais de 500 mil habitantes na região de Piracicaba e Rio Claro.
O objetivo do projeto é contribuir para a recuperação, conservação e proteção de nascentes e mananciais da Bacia Hidrográfica do rio Corumbataí, de onde vem a água que abastece mais de 500 mil habitantes na região de Piracicaba e Rio Claro.
A cabeceira do Rio Corumbataí, principal fonte de
abastecimento dos piracicabanos fica em Analândia. A preservação das nascentes
do Rio Corumbataí, produzindo o que em qualidade e quantidade é fundamental
para a manutenção da oferta de agua em Piracicaba.
O Projeto Nascentes Analândia tem como objetivo auxiliar
na recuperação, conservação e proteção dos mananciais. É uma realização da
Agência das Bacias PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e Comitês PCJ e
tem como parceiros a Prefeitura Municipal de Analândia, IPSA (Instituto de
Proteção Sócio Ambiental da Bacia Hidrográfica do rio Corumbataí), Sindicato
Rural de Rio Claro e CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral),
órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O projeto foi apresentado pelo vereador de Analândia,
Leandro Santarpio, secretário-executivo da Unidade Gestora de Nascentes no
município, junto do diretor-presidente Sérgio Razera, da Agência das Bacias
PCJ. “Esse é mais um passo no âmbito da Política de Recuperação, Conservação e
Proteção de Mananciais dos Comitês PCJ para implementar ações visando a proteção
de cursos d’água, que certamente contribuirão com maior suplemento hídrico em
períodos de estiagem”, ressaltou o diretor-presidente da Agência das Bacias
PCJ, Sérgio Razera.
O prefeito municipal de Analândia, Jairo Mascia, fez a
abertura oficial do evento falando da importância da recuperação dos
mananciais, frente à crise hídrica de 2014.
José Otávio Menten, titular da Sedema, defendeu a
importância do produtor rural em resgatar e preservar fontes hídricas naturais,
bem como a população urbana ajudar no processo, e anunciou verba no orçamento
municipal em 2018, para o pagamento por serviço ambiental a produtores de
Piracicaba, projeto apadrinhado por Longatto.
O presidente do Semae, José Rubens Françoso, destacou a
importância das ações conjuntas das oito cidades que compõem a bacia do
Corumbataí e lembrou do trabalho do Fórum Regional Permanente em Defesa do Rio
Corumbataí, coordenado pelo vereador José Aparecido Longatto, que há mais de 20
anos busca junto aos municípios ações que preservem, recuperem e promovam a
bacia, em destaque a implantação do projeto Conservador das Águas, que será
implantado em 2018, em Piracicaba.
José Luiz Fontes, da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo, comentou o empenho do titular da pasta,
Arnaldo Jardim, em apoiar municípios que se mobilizam para a recuperação de
recursos naturais, apesar da crise econômica que a administração pública
enfrenta.
PROJETO
“NASCENTES”
Serão beneficiadas 15 propriedades rurais de Analândia,
onde quase todo o abastecimento de água é realizado por meio da captação de
mananciais subterrâneos e nascentes. O projeto segue a Política de Recuperação,
Conservação e Proteção de Mananciais dos Comitês PCJ (deliberação 270/2017).
As ações envolvem a micro bacia do Córrego do Cavalheiro
– um dos principais afluentes do rio Corumbataí – em área total de 1.650
hectares. Esta região tem sofrido com a intensiva exploração agropecuária,
resultando no prejuízo das coberturas vegetais e comprometendo os mananciais.
Após a adesão dos proprietários rurais concluída em
julho, a etapa seguinte é a elaboração do Plano Integral de Propriedade (PIP)
de cada um dos 15 imóveis. O PIP consiste em projeto executivo para identificar
aspectos relevantes para a execução de ações de adequação ambiental de cada
propriedade, como plantio de espécies nativas; execução de barragens ao longo
da estrada rural; cercas; fossas sépticas, entre outras.
Com a finalização do PIP, haverá a etapa de execução, na
qual serão realizados serviços de restauração ecológica, um conjunto de
intervenções para recuperar as condições ambientais. Para isso, será contratada
uma empresa que também fará a manutenção nas áreas. Após a realização desses
trabalhos, cada proprietário ficará responsável pela manutenção e não poderá
alterar o uso da área.
Tem quem ignora, tem quem explora,tem quem percebe, tem quem demora, mesmo que mande eu não vou embora, MEU PROJETO : PREVENIR, EDUCAR, RECICLAR, está chegando sua hora, são as inclusões que melhora
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