segunda-feira, 9 de junho de 2014

Cemitério da Vila Rezende será ampliado

O prefeito de Piracicaba Gabriel Ferrato assinou na semana passada contrato com a empresa Perillo Engenharia para a elaboração de projeto para ampliação da ocupação do cemitério da Vila Rezende, cujo espaço existente está chegando ao limite de vida útil. De acordo com o secretário do Meio Ambiente (Sedema), Rogério Vidal, dos três cemitérios públicos da cidade (Ibitiruna, Saudade e Vila Rezende), aquele é o que comporta esse tipo de intervenção.
Devido à falta de espaço para o crescimento horizontal, tudo indica que a melhor alternativa seja a construção no local de um cemitério vertical. “Essa é um tendência mundial. Temos aqui no estado o cemitério de Santos que é ótimo exemplo a ser seguido”, disse o secretário. A empresa terá 60 dias para a conclusão do estudo. “Provavelmente em agosto teremos o resultado em mãos e vamos saber o melhor caminho a seguir”.
O cemitério de Ibitiruna é pequeno e não deve ser alterado. Em relação ao cemitério da Saudade, que conta com 13 mil sepulturas regularizadas, Vidal explicou que foram identificadas outras 850 sepulturas abandonadas pelas seus proprietários que estão sendo reativadas pelo poder público por meio de leilões. “Já leiloamos 150 e estamos preparando novos lotes para os próximos meses”.
Segundo o secretário, o cemitério da Saudade está praticamente todo ocupado. Ganhará apenas cerca de 30 novas sepulturas ainda neste ano, com a reforma do muro da rua Coriolano Ferraz, o que é muito pouco em relação à demanda, mesmo assim continuará sendo usado pelas famílias proprietárias das sepulturas existentes. “Além de estar em seu limite de ocupação, trata-se de um patrimônio fixado em uma área que não pode ser modificada com interferências arquitetônicas que viabilizem sua ampliação”, observou o secretário.
O cemitério da Vila Rezende tem recebido investimentos da atual gestão para melhorias na sua infraestrutura. O IML foi transferido para outra área. Em seu lugar a prefeitura construiu sanitários capazes de atender inclusive visitantes ostomizados. Todas as ruas foram asfaltadas. Mas sua capacidade de ocupação manteve-se a mesma. Com 7.800 sepulturas, há apenas mais mil novas, situação que preocupa o poder público.
De acordo com Vidal, se a opção for pela verticalização, a estrutura será modular, o que permite a ampliação gradual e de forma sustentável. “Os cemitérios de Piracicaba têm receita própria e movimentam anualmente cerca de R$ 1 milhão. É com estes recursos que pretendemos fazer os novos investimentos”, concluiu.
Autor: Romualdo Cruz - CCS



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