A Prefeitura terá de fazer a retirada de um alecrim-de-campinas (Holocalyx balansae) da praça José Bonifácio. A árvore, de aproximadamente 50 anos, apresenta lesões e está infestada de cupins. Os problemas de saúde da espécie foram constatados por meio de ultrasson realizado pela empresa Engemaia, na semana passada. A árvore, que está plantada ao lado do playground, que será totalmente revitalizado, pode colocar em risco crianças e pessoas que passam pela praça. A previsão é que a retirada aconteça nesta semana ainda.
O ultrasson foi feito por Marcel Fernando, engenheiro agrônomo na
Engemaia. O laudo produzido e entregue à Secretaria de Defesa do Meio Ambiente
(Sedema), mostra que o alecrim-de-campinas está com lesões que atravessam o
tronco de um um lado ao outro. “Essas lesões podem comprometer a integridade
das pessoas que passam pela praça, principalmente nesta época em que começam os
temporais”, analisa Fernando.
O secretário de Defesa do Meio
Ambiente, José Otávio Menten, informa que os problemas já haviam sido
detectados em inspeção visual por técnicos da Sedema e que o ultrasson foi pedido
para atestar esses problemas, antes de autorizar o corte. “A supressão de
qualquer árvore é feita somente em último caso. A Prefeitura pensa em uma
cidade sustentável e agradável, para isso, realiza o plantio de diversar
espécies, ornamentais e frutíferas, em todos os bairros de Piracicaba. Essa
preocupação existe, assim como a preocupação e a responsabilidade de não
colocar em risco a vida da população”, ressalta Menten.
Ainda de acordo com Menten, os
exames de ultrasson serão feitos em outras árvores da praça, que também já
passaram por inspeção visual e apresentaram problemas fitossanitários. “A praça
José Bonifácio passa por uma grande revitalização em sua infra-estrutura e o
paisagismo também faz parte. Há muitas árvores que foram plantadas ali há 40,
50 anos, sem planejamento da arborização e que já completaram seu ciclo. Não é
vantagem para o município investir na praça sem um planejamento completo”,
avalia. Segundo o secretário, outras espécies serão introduzidas no espaço para
substituir as que precisarem ser retiradas.
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